Duvida da comunidade:
Procede realmente que o maior índice de gravidade e letalidade do COVID-19 é em idosos e em quem tem comorbidades? Qual o risco de que um jovem possa contrair o vírus e o mesmo não venha a adquirir anticorpos? Até o momento não se tem índice de mortalidade em crianças, isso procede já que elas são vetores por não terem sintoma?
Sim. Idosos e indivíduos com doenças crônicas, como os acometidos por problemas no coração, hipertensão, diabetes não controlada, problemas renais e pulmonares, apresentam deficiência no sistema imunológico (baixas defesas no organismo). Uma vez infectados pelo coronavírus, eles correm maior risco de possuir complicações sérias em relação a uma pessoa saudável.
A chance de que uma pessoa, jovem ou não, possa contrair o vírus e o mesmo não venha a adquirir anticorpos é baixa. Somente em casos raros isso pode acontecer, por exemplo em casos que a pessoa tem HIV ou que esteja tomando um medicamento imunossupressor.
Por fim, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que há registro de morte de crianças por COVID-19 (Coronavírus) embora elas não façam parte do grupo de risco.
Referências:
DRAGER, L. Coronavírus pode ser mais grave em pessoas com doenças no coração. [S. l.], 3 mar. 2020. Disponível em: https://saude.abril.com.br/blog/guenta-coracao/coronavirus-pode-ser-mais-grave-em-pessoas-com-doencas-no-coracao/. Acesso em: 24 mar. 2020.
R7. Há morte de crianças por causa do novo coronavírus, diz OMS. Disponível em: https://noticias.r7.com/saude/ha-morte-de-criancas-por-causa-do-novo-coronavirus-diz-oms-16032020. Acesso em: 29 mar. 2020
A Central de Informações é uma ação da Liga Acadêmica de Farmacologia Clínica de Lagarto (LAFAC-Lag) e do Centro de Informações sobre Medicamentos da UFS-Lagarto (CIMUFS-LAG). Ela conta com o apoio do Conselho Regional de Farmácia de Sergipe (CRF-SE), da Universidade Federal de Sergipe Campus Lagarto (UFSLag), Departamento de Farmácia de Lagarto (DFAL), o Laboratório de Estudos em Cuidados Farmacêuticos (LECFAR) e o Laboratório de desenvolvimento farmacêutico, todos vinculados ao DFAL. Em breve contaremos também com comunicação em libras, com apoio da Liga Acadêmica em Inclusão dos Deficientes Auditivos e Surdos na Saúde (LAIDASS), da UFS de Lagarto.