Dúvida da comunidade:
Quem contrai o COVID-19 (coronavírus) e se curar, correr o risco de pegar novamente? O vírus pode ficar lá no corpo e atacar novamente?
Embora, não tenham sido registrados, até o momento, casos de reinfecção no Brasil, existem estudos científicos, realizados em outros países, que mostram que profissionais da saúde, em contínuo contato com pacientes doentes, apresentaram os sintomas novamente após terem sido considerados curados da primeira COVID-19. As hipóteses para uma possível reinfecção incluem as seguintes situações:
1) Os pacientes podem não ter acumulado anticorpos suficientes durante a primeira infecção para desenvolver imunidade contra o vírus, e foram infectados novamente; ou,
2) O vírus pode ficar em estado latente (permanecer no corpo “dormindo”) por um tempo, antes de fazer com que os pacientes apresentassem sintomas novamente.
De qualquer forma, sabe-se que por ter desenvolvido uma resposta imune durante a primeira infecção, a segunda infecção nos pacientes é geralmente menos grave.
REFERÊNCIAS:
Covid-19 ressurge em pacientes após a alta, colocando em dúvida capacidade de contenção do vírus - Medscape - 6 de março de 2020.
EL PAÍS. Pacientes curados que voltam a dar positivo por coronavírus inquietam médicos. Disponível em:https://brasil.elpais.com/sociedade/2020-02-29/pacientes-curados-que-voltam-a-dar-positivo-por-coronavirus-inquietam-medicos.html. Acesso em: 26 mar. 2020.
Lan L, Xu D, Ye G, et al. Resultados positivos dos testes de RT-PCR em pacientes recuperados do COVID-19. JAMA. Publicado online em 27 de fevereiro de 2020. doi: 10.1001 / jama.2020.2783
A Central de Informações é uma ação da Liga Acadêmica de Farmacologia Clínica de Lagarto (LAFAC-Lag) e do Centro de Informações sobre Medicamentos da UFS-Lagarto (CIMUFS-LAG). Ela conta com o apoio do Conselho Regional de Farmácia de Sergipe (CRF-SE), da Universidade Federal de Sergipe Campus Lagarto (UFSLag), Departamento de Farmácia de Lagarto (DFAL), o Laboratório de Estudos em Cuidados Farmacêuticos (LECFAR) e o Laboratório de desenvolvimento farmacêutico, todos vinculados ao DFAL. Em breve contaremos também com comunicação em libras, com apoio da Liga Acadêmica em Inclusão dos Deficientes Auditivos e Surdos na Saúde (LAIDASS), da UFS de Lagarto.